A Iniciação à Educação Científica como ferramenta para a formação do Jovem Pesquisador: conhecendo as potencialidades procedimentais e atitudinais a serem desenvolvidas nos caminhos investigativos

Janaína Dias Godinho

Resumo


Esse estudo analisa a forma com que alunos e professores dimensionam suas vivências em
trabalhos investigativos, elencando indicadores que apontem o desenvolvimento de
potencialidades procedimentais e atitudinais vislumbradas no decorrer da iniciação científica,
visando conhecer suas perspectivas sobre esta metodologia. Refere-se a uma pesquisa
qualitativa, que compara as respostas objetivas, através da escala de Likert, com respostas
abertas. A coleta de dados foi realizada em dois momentos distintos: a primeira durante a I
Feira de Ciências e a ULBRA, realizada no mês de outubro na cidade de Canoas (RS); e a
segunda durante a I FENACEB, em novembro, na cidade de Belo Horizonte (MG), ambas no
ano de 2006. A pesquisa contou com 82 alunos e com 37 professores de diversas áreas do
conhecimento. Os resultados encontrados apontam que alunos e professores consideram que
as etapas do desenvolvimento de projetos investigativos são importantes para o
desenvolvimento de cidadãos mais conscientes de seus papeis na sociedade, das realidades de
suas comunidades e problemas ambientais. Foi constatado também que a maioria dos
professores não desenvolveu com seus alunos trabalhos de cunho investigativo, apontando a
necessidade de uma mudança em suas formações, que possibilitem uma familiarização da
atividade docente com os métodos científicos.


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